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O que importa quando queres conhecer pessoas?

  • Foto do escritor: Miguel Aleixo
    Miguel Aleixo
  • 10 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de nov. de 2023

Quando a solidão social se começa a tornar sufocante, cabe-te a ti, agir para inverter a tendência!

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No ato de conhecer pessoas tendemos sempre a colocar a outra em primeiro lugar, mesmo antes de termos trocado duas palavras com ela. Não conhecemos absolutamente nada. Será boa pessoa? Simpática? O que gosta de fazer para se divertir? Quais são os seus ideais de vida? Tudo o que temos são hipóteses e perceções… mas a realidade é vazia.


Quando conhecemos alguém novo pelo qual nos

interessamos, ou quando abordamos alguém no mundo real ou virtual, temos no máximo uma atração física por aquela pessoa. No limite o teu cérebro está a dizer-te que aquela pessoa encaixa nos teus padrões de beleza (que naturalmente variam). Em termos evolutivos, poderá ter soado um alerta biológico de reprodução. Tudo isto significa muito pouco na sociedade moderna, ainda assim vários pensamentos automáticos podem surgir na tua mente, onde por algum motivo, a outra pessoa é mais importante e valiosa que tu.


Vários os pensamentos podem surgir surgem:


–"Será que ele(a) vai gostar de mim?"
– "E se ele(a) me rejeitar?"
– "Eu não devo ser suficientemente bom para ele(a)"

Estes são apenas alguns exemplos das dolorosas e castradoras frases que provavelmente te assombram quando queres conhecer alguém.


Bem, deixa-me dizer-te que o teu foco está completamente errado. As pessoas são apenas pessoas e não existem pessoas de primeira e de segunda, ninguém é melhor que ninguém e ninguém é pior que ninguém, mesmo que assim o pensem. Escrevi algures no meu livro: “O Diário de Bedlam”, que as pessoas têm asas mas que elas se queimam ao acordar, que isso, de alguma forma, impede os bebés de aprenderem a voar. É exatamente o que acontece nestas situações: Parece que temos um chip de inferioridade. É urgente removê-lo.


Depois de conheceres alguém, ambos se podem identificar um com o outro ou simplesmente não ocorrer o chamado “click”, que no fundo, nada mais é que um sinal de que aquelas duas pessoas não se identificam. Agora que estamos aqui podemos refletir calmamente: Num mundo com biliões de habitantes existe algum problema em duas pessoas não se identificarem uma com a outra? Eu tenho a certeza que não!


Importa também que percebas que na fase inicial não te deves preocupar se a pessoa se identifica contigo ou se vai gostar de ti. A tua primeira preocupação deve ser sempre perceber se tu te identificas com ela! Se te atrai, não só pela componente física, mas também no plano emocional.


De uma forma muito simplista deves alterar os teus pensamentos para aquilo que realmente precisas:


– Como será aquela pessoa?

– Que gostos ela tem? – O que será que ela faz para se divertir? – Terá bons princípios? – Será simpática?


Se colocares o foco em ti, no que é bom para ti e naquilo que realmente procuras, será muito mais fácil e descontraído conheceres pessoas. Será mais fácil conheceres alguém de quem gostes realmente e não simplesmente alguém que apareceu e demonstrou interesse.


A solidão está pesada e a tua vida social e amorosa estancada?

Eu posso ajudar! - psic_aleixo@hotmail.com


Um abraço!

Dr. Miguel Aleixo

Psicólogo Clínico e da Saúde

 
 
 

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